Podemos afirmar que é no hiperespaço que está contido o espaço que conhecemos; temos, ordinariamente, as dimensões espaciais de altura, largura, comprimento - três dimensões de espaço.
A quarta coordenada espacial, por assim dizer, é o hiperespaço.
Corpos, mundos, seres, formas vivas no hiperespaço obedecem também a leis físico-químicas - aliás, o que chamamos de plano astral terrestre - o plano para onde vamos, em sonhos e/ou post mortem - eis que também está contido no assim chamado hiperespaço.
Faixas vibratórias acima do ultravioleta e abaixo do infravermelho definem realidades outras, também físicas - no sentido de PHISIS, NATUREZA, termo originariamente grego - realidades essas que não são percebidas por nossos sentidos físicos deste nosso mundo material mais denso.
O que entendemos por mundo/dimensão astral, o plano post mortem, onde estão os desencarnados e/ou seres outros evoluindo fora do contexto do ciclo palingenético (reencarnatório), eis que comporta sólidos, corpos, seres, mundos inteiros formados por matéria de estrutura atômico-molecular distinta desta matéria que nós, assim chamados "encarnados" ordinariamente conhecemos e experienciamos.
Sim, talvez a matéria astralina seja, de fato, a antimatéria, só que vibrando em faixas de frequência diferentes - até porque, realmente, matéria e antimatéria aniquilam-se, caso, por exemplo, colidam NESTA nossa dimensão, nesta nossa realidade euclidiana terrena.
Os mundos, corpos, seres, pessoas, funções orgânicas, animais, casas, plantas, ambientes, enfim, feitos de matéria hiperfísica astral mental - o que inclui também pessoas assim tidas por "desencarnadas" - também são feitos de matéria - prótons, nêutrons, elétrons, vibrando em outras frequências - no contexto da antimatéria, teríamos os antiprótons, os antinêutrons, os antielétrons (pósitrons), com números bariônicos, leptônicos e números de spin diferentes, opostos em relação a esta nossa matéria trivial.
Imaginemos um ventilador, cujas pás estejam desligadas. Elas são bem sólidas, bem visíveis - agora, acionemos a máquina, fazendo com que as pás girem a grande velocidade, e veremos o outro lado por detrás do ventilador, simples assim, frequências vibratórias mais altas, acarretando inviabilidade de percepção dessas realidades vibrando em outras e bem mais elevadas frequências...
Um singelo exemplo, apenas para exercício conceitual neste nosso cérebro tridimensional físico denso, admirável máquina orgânica, porém, acanhado, se comparado com estruturas orgânicas pensantes/sencientes de dimensões vibratórias vivenciais superiores...
Nesta dimensão terrena, observamos que temos uma mesma substância - a água, formada, molecularmente, por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio - água que pode aparecer sólida - gelo, líquida - a pressão e temperatura ordinárias - e gasosa, vapor. Mesma coisa, em mais de um estado de aglutinação de átomos e moléculas, isto, neste nosso plano. Com certeza, há outras variáveis físico-químicas regendo os corpos de matéria hiperfísica, por nós chamados astrais, mentais e conceituações similares.
Por outro lado, o hiperespaço pode ser também o meio de transporte utilizado por avançadíssimas tecnologias extraterrestres/extraterrenas, para percorrerem-se imensas distâncias, na escala astronômica, por exemplo, de uma galáxia.
Pessoalmente, acredito que a Física há de equacionar, há de compreender a Hiperfísica - e, por evolução consciencial, um dia abrangeremos a Metafísica, o entendimento maior de nossa meta ultérrima enquanto Seres imortais, transitando pelas existências mortais, por meio do vetor palingênese, isto é, de todos os complexos e portentosos mecanismos evolutivos pertinentes à dinâmica da reencarnação, válida para nós, seres humanos no orbe Terra, e, decerto, para orbes em situação evolutiva correlata.
A física de vanguarda, de momento, conceitua, na mecânica quântica, que há um padrão de interconectividade, por exemplo, entre observador e coisa observada, o que, em outras palavras, significa, decerto, que A MENTE INFLUENCIA A MATÉRIA, de alguma forma e em algum grau.
Extrapolando tal premissa, temos que todos os nossos processos mentais e emocionais nos atraem tal ou qual tipo de situação, pessoa, fato, acontecimento, evento, ao longo de uma só vida terrena.
É tal bagagem - de processos mentais/emocionais - que, transportada de uma a outra encarnação terrena, forma a estrutura, o arcabouço do que chamamos nosso karma, nosso destino pessoal e intransferível - continuando nesta metáfora, podemos, outrossim, afirmar que o corpo, a "carne" corpórea de nosso karma é, por assim dizer, formado/a por nossas ações, nossa interação com o mundo exterior ( exterior em relação ao referencial de nós mesmos, de cada pessoa).
Assim como podemos fazer certas modificações em nosso corpo físico, eis que em nosso "corpo kármico" podemos também melhorar, se não tudo, ao menos MUITO - o nosso atual MÁXIMO - a partir de que saibamos competentemente requalificar, repaginar, reformatar e, se preciso, transcodificar nossos processos, nossos padrões de pensamento e de sentimento - até porque, na realidade hiperfísica post mortem, eis que pensamentos e sentimentos SÃO COISAS COMPLETAMENTE CONCRETAS, definindo, por sua natureza, sua plasticidade, seu teor, seu alcance, literalmente... nosso céu, nosso purgatório, nosso inferno - terminologias inexatas, mas que dão há milênios uma noção de uma imensa realidade que somente agora a ciência moderna COMEÇA a investigar, ainda que de forma perfunctória.
Em termos FÍSICOS, eis que a matéria é energia compactada - em termos HIPERFÍSICOS, o que pensamos e sentimos vai plasmando nossa dinâmica bioquímica, nosso maior ou menor bem-estar orgânico, até porque é a natureza de nossos sentimentos e pensamentos que, se negativa ou destrutiva, somatizamos, sob forma de inúmeros tipos de enfermidades.
Reparemos que, como reação a bons pensamentos e bons sentimentos, nossa vitalidade melhora, e é verdade, é bem mais fácil a recuperação, a melhora de uma doença, caso a pessoa consiga nutrir pensamentos/sentimentos de padrão benéfico edificante.
CONTINUA...
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